Imagine o seguinte cenário.
Você está na frente do computador. O relógio marca 22h54. Seus olhos estão pesados, mas sua mente está inquieta.
Na aba do navegador, meia dúzia de páginas abertas: um curso de copy que você já viu três vezes, um vídeo no YouTube ensinando um novo método de headlines, um grupo no WhatsApp onde copywriters discutem como conseguir clientes.
A tela ilumina seu rosto cansado. Seu café esfriou ao lado do teclado. Você lê, relê, tenta entender o que está faltando.
Porque, na teoria, você fez tudo certo.
Você estudou. Fez anotações. Decorou fórmulas. Escreveu textos aplicando todos os gatilhos mentais que aprendeu. Criou um portfólio. Postou nas redes sociais. Seguiu os passos que diziam ser necessários.
Mas algo não encaixa.
Os clientes não aparecem.
Os que aparecem, querem pagar pouco.
Você sente um nó na garganta. Uma mistura de frustração e raiva.
Será que você não é tão bom quanto pensava? Será que esqueceu de aprender algo essencial? Será que o mercado está saturado e simplesmente não há espaço para você?
Você clica em uma aba. Abre o Instagram. Vê outro copywriter comemorando um contrato fechado de 10k.
10k. Um contrato. Uma pessoa.
E você?
Ralando para fechar um freela de R$150 que o cliente ainda achou caro.
Aquela sensação de injustiça cresce dentro de você.
Por que não eu?
Por que parece tão fácil para eles e tão difícil para mim? Será que eu não sou bom o suficiente? Será que me venderam um sonho impossível?
E, no fundo, uma pergunta martela na sua cabeça:
Onde será que estou errando?
Você lembra da primeira vez que escreveu uma página de vendas e pensou: "essa aqui vai vender muito."
Mas não vendeu.
Você lembra da primeira vez que tentou prospectar um cliente e recebeu um "vamos pensar" como resposta.
E nunca mais ouviu falar dele.
Então, você fez o que todo mundo faz.
Você voltou para os estudos. Comprou mais cursos. Reviu materiais. Aprendi novas técnicas. Reescreveu seu portfólio. Ajustou suas abordagens.
E mesmo assim, nada mudou.